quinta-feira, 6 de novembro de 2014

RESENHA - A Menina Que Colecionava Borboletas - Bruna Vieira





Quando vi a capa desse livro pela primeira vez, me apaixonei. Eu quis comprá-lo, mas fiquei com um certo receio, já que esse não é um gênero que costumo ler. Mas resolvi me arriscar.


Uma das coisas que me chamou atenção no livro quando o folheei pela primeira vez, foi a lista de músicas na última página para ler ouvindo. Eu já tenho esse costume de ler ouvindo música, então adorei.


É muito bom ver o carinho e o cuidado com que o livro foi feito. As artes são lindas, e as crônicas nos fazem pensar na vida... Dá vontade de sair sublinhando várias frases. 


Eu me senti lendo os pensamentos da Bruna, ou como se ela estivesse conversando comigo, me falando sobre sua vida, me contando histórias, me dando conselhos.


Me identifiquei com ela algumas vezes. Como quando falou do corpo, sobre aceitar as diferenças.

Gostei mais das partes em que ela falava sobre coisas cotidianas que das partes sobre romances e relacionamentos (que, na verdade, foram as maiores partes)...


A leitura foi muito válida, mas esse não é realmente meu estilo preferido. O livro é pequeno, e mesmo assim não consegui lê-lo muito rápido. Talvez porque a autora passou muito tempo falando sobre romances, ou porque eram muitos pensamentos sendo jogados para mim. Porém é muito bom experimentar algo diferente do que você costuma ler.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

RESENHA: A Ameaça Invisível - Bárbara Morais




Este é o livro dois da Trilogia Anômalos.

Sybil está de férias. Três meses se passaram desde os últimos acontecimentos narrados em A Ilha dos Dissidentes.
É o ano da Prova Nacional (tipo um vestibular) para alguns amigos da Sybil, e algo acontece durante a prova, e os adolescentes ficam presos nas escolas. Ela não aguenta ficar tanto tempo sem notícias, e resolve ir para Prometeu. Bom, os planos eram ficar na estação de metrô de lá esperando Naoki, mas algo acontece, que assusta Sybil e seus amigos.
Quando Naoki volta, ela age como se tudo estivesse na mais perfeita normalidade.
Mas as Cidades Especiais começam a sentir as diferenças. A comida começa a acabar, pessoas que moravam em bairros mistos nas cidades normais começam a voltar, e não tem lugar pra ficar.
Então Sybil começa a trabalhar com uma pessoa que antes pensou que só trabalharia se forçada, e não foi bem o que aconteceu depois que ele mostrou alguns fatos para ela.

Eu adorei este livro! Mais que o anterior. Tem mais ação, as personagens parecem estar mais emocionais, e as conhecemos melhor. Confesso que em AIDD, Andrei não me convenceu muito, mas dessa vez, me apaixonei por ele. Na verdade, todas as personagens me pareceram mais interessantes dessa vez.
Assim como no anterior, as partes em que falavam das regiões me confundiam um pouco. Queria muito um mapa!
Dá muita raiva a forma como as pessoas "normais" tratam os anômalos. Mas não é algo que está distante da nossa realidade. Pessoas "normais" também tratam de forma diferente aquelas que não são consideradas normais...
Além de me fazer pensar sobre preconceitos, este livro também me fez pensar sobre política. Mesmo os anômalos passando por certas dificuldades, muitos deles ignoravam a política, que basicamente era a responsável por tudo que estava acontecendo... Mas chega uma hora que não dá pra ignorar mais. E claro, como na realidade, ficamos com raiva de candidatos corruptos...
Eu gosto muito da Sybil. Ela é corajosa, sensata, inteligente, faz tudo pelas pessoas que ama, e também tem seus defeitos e comete erros. Neste livro ela descobre um pouco mais sobre sua origem...
O livro tem um ritmo rápido, e você fica curioso com o que vai acontecer em seguida. O final me lembrou um pouco Em Chamas, que meio que solta uma bomba na sua mão, e acaba... Quero logo a continuação!!!

PS.: Se quiserem, sigam a autora no Twitter e no Instagram: @barbaraescreve. Eu vi ela falando em um grupo no Facebook sobre o mundo que criou, e percebi como ela é inteligente...

domingo, 19 de outubro de 2014

RESENHA: Carnaval - Luiza Trigo



A princípio não sabemos muito sobre Gabi. Só que ela teve um namorado que a traiu, e que vai passar uns dias na casa de parentes no Recife. Conhecemos um pouco mais da personagem no decorrer do livro.. Mas mesmo assim, não muito. E faz sentido, já que este é um livro sobre um carnaval.
Na primeira noite em que Gabi sai com primas e amigas, conhece Felipe, e sente algo diferente por ele. Porém ele estava acompanhado. E ela também não queria ficar sozinha naquela noite. Mas mesmo estando com outro, não conseguiu tirar os pensamentos de Felipe...
O livro é cheio de personagens. São parentes, amigos, conhecidos, o que fez com que me confundisse um pouco. Algumas delas entraram e saíram da estória sem que eu entendesse muito bem quem eram.
Gabi se apaixonou muito fácil por Felipe. Na verdade ela só olhou pra ele e já estava meio hipnotizada. Percebi que ela está sempre preocupada em ficar com alguém. Os pensamentos são meio assim: "terminei o namoro, vou procurar esse outro cara que não fiquei porque tinha começado a namorar", ou, "gostei de um cara que tava acompanhado, fiquei com o amigo dele, aí ele terminou, será que foi por causa de mim?". Achei ela carente e dramática.
Felipe teve seus altos e baixos. Ao mesmo tempo que foi um fofo, também teve algumas atitudes que achei erradas.
Nunca fui em Recife, por isso adorei quando a autora descrevia alguns pontos da cidade, sobre o carnaval de lá, e sobre a comida.

O ritmo do livro é muito rápido. As coisas acontecem tão depressa, que você sente falta de um pouco mais de explicação. Mas isso, e o fato de o livro ser pequeno, torna a leitura rápida e fácil.
A capa do livro é muito bonita, a primeira e a última folha são desenhadas como ladrilhos, que também aparecem bem discretos na capa.


O final nos faz pensar se romances de carnaval podem dar certo mesmo. Se pode surgir um sentimento maior. Me fez pensar também sobre quando vai sair a continuação...

sábado, 11 de outubro de 2014

Outubro Rosa





O Outubro Rosa é um movimento internacional, que estimula a população, empresas e entidades na luta contra o câncer de mama. Começou nos Estados Unidos, mas logo alcançou o mundo.
O objetivo do movimento é chamar a atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce.
A cada ano, está ficando mais popular. Várias empresas participam, por exemplo, oferecendo mamografia grátis para as funcionárias em outubro.
A mamografia é o único exame diagnóstico capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de 1 centímetro. Com esse tamanho, o nódulo ainda não pode ser palpado. Mas é com esse tamanho que ele pode ser curado em até 95% dos casos, segundo o site Mulher Consciente.

Se você quiser saber mais, entre no site do Outubro Rosa. Lá tem a história do movimento, objetivos, como participar, etc. E no site do FENAMA tem várias informações e respostas para dúvidas frequentes sobre câncer de mama, mamografia, prevenção, etc.